O crescimento acentuado da construção civil, verificado nos últimos anos em todo o País.
Tem sido acompanhado pelo aumento do número de acidentes de trabalho e de mortes de operários, principalmente por soterramento, queda ou choque elétrico.
Considera-se como acidente de trabalho:
Acidente típico:
- Aquele decorrente da característica da atividade profissional que o indivíduo exerce.
- Acidente de trajeto.
- Aquele que ocorre no trajeto entre a residência do trabalhador e o local de trabalho, e vice-versa.
- Doença profissional ou do trabalho.
- Doença que é produzida ou desencadeada pelo exercício de determinada função, característica de um emprego específico.
Origem dos acidentes:
- Inexistência de treinamento;
- Método incorreto de trabalho:
- Improvisação de ferramentas;
- Desatenção ao executar a atividade;
- Ferramentas danificadas;
- Falta do uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s.)
O engenheiro e fiscal do Ministério do Trabalho, Antônio Pereira Nascimento, diz que é possível solucionar ou, pelo menos, minimizar esses danos, mas para isso acontecer é preciso:
1 – Fazer o planejamento da obra e adotar medidas de controle coletivas, administrativas e individuais, articuladas com os programas de segurança e saúde da contratante principal e das empresas terceirizadas.
2 – Que os funcionários do canteiro utilizem os equipamentos de proteção individual, como capacete, óculos, máscara, protetor auditivo, luvas e botas, entre outros. Os EPIs obrigatórios dependem da atividade que será executada.
Alguns exemplos: trabalho em altura, serviços junto a serra circular e montagem de andaime fachadeiro.
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3 – O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, principalmente nas vias de circulação, passagens e escadarias.
4 – O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletados e removidos, sendo proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.
5 – Que funcionários e patrões respeitem as normas regulamentadoras (NRs) relacionadas ao setor da construção civil.
“Boas práticas e equipamentos certos levam ao aumento de produtividade e têm como aliado aspectos de segurança do usuário, evitando ou minimizando a possibilidade de o operário adoecer” Antonio Pereira Nascimento, engenheiro de segurança e fiscal do Ministério do Trabalho.